Imagine investir tempo, dinheiro e recursos no desenvolvimento de um software para, ao final, perceber que ele não atende às necessidades reais do seu negócio ou dos seus clientes.
Infelizmente, esse cenário é mais comum do que parece. Muitas vezes, inclusive, o resultado negativo tem origem lá no início do projeto, sem um planejamento adequado — especialmente quando as empresas contratam software houses que ignoram uma etapa essencial: a fase de discovery.
Neste artigo, vamos explicar o que é essa fase, por que ela é tão importante para o sucesso dos projetos de software e como ela ajuda empresas a reduzir riscos, economizar recursos e criar soluções mais assertivas. Continue acompanhando!
O que é a fase de discovery no desenvolvimento de software?
A fase de discovery, também chamada de levantamento de requisitos ou product discovery, é o primeiro passo no desenvolvimento de um software. É nesse momento que a equipe (composta por desenvolvedores, designers, gestores de produto e stakeholders) se dedica a entender profundamente o problema que o software precisa resolver, o contexto do negócio, as necessidades dos usuários e as possíveis soluções.
Ou seja, antes de pensar em telas, funcionalidades ou linhas de código, a fase de discovery busca responder perguntas-chave, como:
- Qual é o problema que queremos resolver?
- Quem são os usuários e quais são suas reais dores?
- Qual é o impacto esperado para o negócio?
- Quais são as restrições técnicas, orçamentárias ou operacionais?
Por que a fase de discovery é crucial para o sucesso do seu projeto?
Investir tempo no discovery traz benefícios concretos para o cliente, com um andamento fluido para o projeto, conforme podemos ver a seguir.
Economia de tempo
Com uma fase de discovery adequada, o time envolvido no projeto tem uma visão clara e precisa dos objetivos, com um processo estruturado. Assim, a chance do produto final ser eficaz para o cliente é muito maior, evitando retrabalhos e atrasos.
Redução de riscos técnicos e de mercado
A fase de descoberta do produto, com análise real do problema e levantamento de requisitos feito de forma adequada, pode diminuir drasticamente os riscos ao longo do caminho. Isso se porque, nesse cenário, todas as variáveis são consideradas, mapeando possíveis gargalos, riscos de erros e objeções que possam surgir, como a solução final ser irrelevante ou não funcional. Em outras palavras, é sempre melhor prevenir do que remediar.
Alinhamento entre cliente e fornecedores
Com uma equipe formada por diversas áreas da empresa, o Product Discovery faz todo mundo trabalhar na mesma página, ou seja, lidando com os mesmos desafios na resolução de um produto. Sem esse alinhamento inicial, o risco de investir em um software que não entrega valor real é altíssimo, com um resultado final que não atende as necessidades do cliente.
O custo de pular a fase de discovery: prejuízo certo
Muitos gestores e founders veem o discovery como um custo, quando na verdade ele é um investimento que evita prejuízos futuros. Dados do setor indicam que cerca de 50% das funcionalidades desenvolvidas em softwares nunca são usadas, porque não foram corretamente validadas ou planejadas desde o início.
Além disso, empresas que negligenciam a fase de discovery costumam enfrentar problemas como:
- Retrabalho durante o desenvolvimento.
- Desvios de escopo.
- Superestimativas de prazos e custos.
- Baixa aceitação do produto pelo mercado.
Ao investir na fase de discovery, sua empresa ganha não apenas eficiência, mas principalmente assertividade: você constrói o que é necessário, no tempo certo, com foco em gerar resultados reais.
Etapas da fase de discovery
Apesar de cada projeto de desenvolvimento de software ter suas particularidades, a fase de discovery normalmente inclui:
1. Levantamento de requisitos
Entrevistas com stakeholders, usuários e especialistas para mapear dores, desejos, necessidades e restrições.
2. Análise de mercado e concorrência
Entendimento do cenário atual, análise de soluções existentes e identificação de oportunidades de diferenciação.
3. Definição de personas e jornadas
Mapeamento de quem são os usuários e como eles se relacionam com o problema e com o produto.
4. Mapeamento de funcionalidades essenciais (MVP)
Priorização das funcionalidades com base no valor de negócio, viabilidade técnica e impacto nos usuários.
5. Validação de hipóteses
Testes rápidos, entrevistas ou protótipos para validar premissas antes de iniciar o desenvolvimento.
Conclusão: Antes de desenvolver, descubra
Na InnSpire, sempre reforçamos: software que gera resultado começa com discovery bem feito.
Isso porque é nessa etapa que transformamos ideias em projetos sólidos, com visão de negócio, foco em valor e segurança para avançar no desenvolvimento.
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